domingo, 14 de março de 2010

CAPÍTULO 7 - Um convite muito bem vindo.





Dentro do Reino Sonaire havia um grande movimento na praça principal do vale Sonar. Muitos comerciantes com infinidades de coisas, e muita gente comprando e vendendo objetos e pertences.
Assim era o Reino Sonaire, uma grande praça em comércios e com alguns casarões para pessoas de uma classe um pouco mais alta do que a dos homens dos campos. Um gigantesco chafariz encontrava-se ao centro do Reino. Pessoas respeitosas e muito alegres. Depois de algum tempo, surgem alguns guardas à cavalo no centro da praça e dizem:
- Por ordem do Rei Heriano, estamos convocando pessoas para trabalharem nos aposentos do castelo e durante a festa do Rei.
Enquanto isso uma bela jovem estava comprando alguns pães, e ouviu o que os guardas diziam, não pensando duas vezes, largara os pães na barraca e convergira-se em direção aos guardas para ser uma das candidatas as vagas do castelo. A jovem fora empurrando todo mundo até chegar ao guarda que pasmado disse:
- Olá moça!... Não precisa tanta pressa.
- É que eu sempre quis conhecer o castelo, e outra oportunidade como essa é bem difícil. – disse ela arfante.
- Tudo bem, vamos com calma, diga-me o seu nome e em que parte do Reino você mora?
- Meu nome é Áthany e... Moro nos campos de Sonar.
O guarda pegara um pergaminho e enquanto escrevia, dizia a ela:
- Muito bem Áthany. Estamos dando oportunidades para muitos hoje. Amanha quando o sol estiver em cima da torre do castelo, você vai até o portão principal, vamos estar lá esperando por todos.
- Tudo bem, estarei lá. – disse ela com um largo sorriso em alegre semblante.
Áthany agradece ao guarda pela oportunidade e corre para dar à incrível noticia aos seus pais. Como Áthany é uma quase mulher com seus dezenove anos, não tinha quem não olhasse para a felicidade estampada em seu rosto onde o sol batia constantemente, pois trabalhar no reino é uma coisa que ela sempre quis. Sempre que podia, a jovem Áthany subia nas árvores próximas a sua morada e ficava apreciando o reino inteiro com o castelo ao fundo, sempre querendo saber como seria lá dentro. Mas o Maximo que conseguira, era chegar à cidade.
Quando Áthany estava chegando perto de sua casa, viu sentada numa das raízes de uma árvore, uma senhora cabisbaixa que nunca tinha visto por ali. Ela diminuiu a velocidade e aproximara-se da senhora.
- Ola; - A senhora precisa de alguma ajuda? – indagou Áthany.
A mesma de cabelos brancos levantara a cabeça e olhara para Áthany dizendo:
- Não minha querida, não preciso de ajuda não, só parei um pouco para descansar na sombra desta árvore.
- Ah ta... Pensei que a senhora estava precisando de alguma coisa.
- Muito obrigada... Mais uma coisa não deu para deixar passar sem me chamar a atenção. – disse a senhora pegando apanhando algumas amoras da árvore, após ter se levantado e depois se sentou em outra raiz.
- Mais o que seria? – disse Áthany.
- A sua felicidade. – responde à senhora. - O que a deixa tão feliz minha querida? – disse a senhora abocanhando uma das frutas.
- Ahhh... Estou vindo do Reino Sonaire, lá da cidade. Um dos guardas me escolhera para trabalhar na festa que o rei estará realizando amanhã, estou muito feliz por isso, nunca entrei no reino, estou muito curiosa.
- Que linda essa sua felicidade, me motivou a andar mais um pouco até em casa.
Áthany ajuda a senhora a se levantar.
- Muito obrigada minha filha, tome... – disse a senhora entregando um dos frutos para Áthany. -... que os Deuses olhem em você essa grande generosidade, e... Cuidado. Guarde essa sua felicidade porque podem roubá-la. – murmurara à senhora olhando para Áthany.
- Isso é impossível. A felicidade é algo que não para de crescer em minha alma. – disse Áthany virando as costas para a senhora voltando em direção a sua casa, pois estava cada vez mais empolgada. – Até mais! E muito obrigada! – disse ela começando a correr e degustando o fruto que ganhara agora pouco.
- Mais podem roubar sua alma. – continuava a velha senhora murmurando enquanto via a jovem menina se distanciando. A senhora de cabelos brancos, agora ficara com os mesmos grisalhos, pois não era tão velha assim. Aquela senhora era Aina, de Ejru. - Logo, Logo esta jovem estará presa em meu fascínio. – disse a feiticeira sorrindo.
Áthany corria dentre os belos campos de colheita. Seus cabelos castanhos voavam numa trança. Quando percebe a fumaça saindo de uma chaminé, já sabe que está chegando a sua casa. A jovem aumenta a velocidade, não parava de sorrir enquanto esticava as pernas em longos passos fazendo correr ainda mais rápido enquanto gritava:
- Mãe! Pai! Eu consegui!
O pai de Áthany coloca o rosto na janela. – Meu amor, abra a porta, pois estou vendo que sua filha vai derrubá-la de tão empolgada que está – disse ele.
A mãe de Áthany corre para abrir a porta. Sua filha passa como se fosse feita só de vento.
- Filha! Qual o motivo de tanta felicidade? – perguntara a mãe.
- Mãe... Você não vai acreditar... – disse a jovem toda eufórica parando um pouco para respirar. -... Eu vou trabalhar amanha dentro do Reino.
- Nossa filha! Que noticia agradável
O pai de Áthany entra na sala.
– Isso por quantas moedas? – perguntara ele.
- Pai... Ainda é cedo para saber isso, tenho que estar lá quando o sol estiver em cima da torre principal.
- Certo. Então... Parabéns, você é uma garota de sorte grande, eu acho que os Deuses estão olhando a seu favor. – disse o pai indo abraçar sua filha. – E onde estão os pães.
- Ah, pai... Peço desculpas, mas eu me empolguei e acabei esquecendo os pães.
- Tudo bem. – disse o pai em outro abraço.
– E eu também acho pai que os Deuses estão olhando ao meu favor, e vou agradecê-los na hora em que me deitar.
- Isso mesmo filha! – disse a mãe sorridente colocando os pratos na mesa, que mais pareciam cuias. – Mas antes disso venha comer, pois hoje fiz o que você mais gosta. Vamos aproveitar para comemorar.
- Não acredito!... Muito obrigada mãe. Vou tomar um banho e já venho pro jantar.
- Espere. Vou pegar água no poço pra você minha filha. – disse o pai.
- Muito obrigada pai. – Enquanto isso vou arrumar minhas coisas pra poder levar amanha.
Áthany saiu correndo para seu quarto subindo a escada de madeira. Estava muito feliz com o apoio dos pais, que, nunca interferiram em nenhuma decisão que a filha tomasse, pois sabiam que a mesma tinha responsabilidades. Ela tinha liberdade para fazer tudo que tivesse vontade. Os pais ficavam tranqüilos sabendo que moravam num lugar calmo. Todo mundo se conhecia e se respeitava. Uns ajudavam aos outros para nunca faltar pra ninguém.

15 comentários:

  1. Teve gente que achou que eu apresentei muitos personagens, pois vou lhes apresntar mais uma, que também é uma peça importante na historia.

    Espero que gostem e se encantem com ela no decorrer da história.

    Agradeço novamente a você caro leitor.
    Um grande abraço forte pra vocês.

    Kimura.

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  2. Passando para retribuir a visita, o elogio e o comentário. Apartir deste momento sou seguidor! Sucesso para o blog, paciência para os problemas da net e abraços.

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  3. Olá, Kimura. Bem,passando para lhe retribuirá visita, e á partir de agora serei sua seguidora!

    Já vou logo dizendo que sou fã de fic... então, provavelmente irei curtir seu blog! Outra hora com mais tmp estarei vindo aqui para ler desde o começo, com mais calma, okay!?

    Beijos, da Vê (Córtex Nuclear)

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  4. Reizinho e Vê.

    Muitissimo obrigado pela visita e espero mesmo que gostem da história.

    Beijos e abraços!

    Kimura.

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  5. Obrigada pela visita no meu blog! sucesso!

    http://teoriasss.blogspot.com/

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  6. Oii Kimuraa passando para agradecer a visitar e visitar o seu... Parabens eu adorei, falou de mim maiis o seu tambem é muiitoooo legal...
    e agoraa sou sua seguidoraa tambem .. mil bjokinhas até maiis ♥ volte quando quizer *-*

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  7. Eu é que tenho que agradecer seu lindo blog, nos presenteou com estes post, eu vou ficar aqui e seguir.Venha me visitr em meu blog da harmonia quando quizer.
    com carinho
    Hana

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  8. Nandy, Sheilinha e Hana; muitissimo obrigado pela visita, pelo carinho e por estarem aí seguindo meu blog.
    Fico feliz que tenham gostado do meu quanto eu gostei dos trabalhos dos seus.
    Sejam muito bem vindos todos vocês.
    Obrigado mesmo.
    Abraços!

    Kimura.

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  9. Cara, mas vc escreve muito! e super bem escrito. Mas tenta colocar a letra em cor preta e o background branco. Ler com a cor branca dói os 'zóio'
    xD
    abs

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  10. Olá Loreto, acho que sou o único a te chamar assim, ta cada vez melhor, que história se faz sem personagens meu caro, siga conforme a historia tome sentido e muito sucesso que talento não falta.

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  11. Valew Sequela por estar acompanhando meu texto.
    Eu tinha feito aquela sujestão que você me deu, mas não aguentei e voltei a colocar o fundo preto, não sei se é falta de costume, mas ainda acho esse fundo dark um pouco mais interessante, então pensei em não deixar o texto tão branco, para que não prejudique o pessoal na hora da leitura.
    Mas agradeço muito pela dica e vou fazer uns testes para melhorar o blog.
    Aquele abraço e muito sucesso pra vc!
    valew!

    Kimura.

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  12. Opá! Personagem nova é? Legal... com quem será que ela vai ficar... rsrsrs. Só vc pode nos dizer isso não é Fernandão.
    Pow cara, sua fic tá d+, vc é o homem dos posts rsrsr.
    Fico imaginando a cena em que Aina se transforma em coruja no post anterior, e no papel desta jovem bélissima que acabou de surgir.
    Parabéns cara, continuo apreciando seu trabalho.
    Muito, muito, muito sucesso pra vc.
    Abraço!

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  13. É Fê, o Bernardo praticamente tirou as palavras de minha boca. A fic tá d+ mesmo.
    Espero de coração que a historia seja um sucesso e que vc realize seus sonhos, independente de ser com essa historia ou outra.
    Parabéns!
    Bjinhos.

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  14. Nossa! Que legal, o blog tá enchendo.
    Parabéns, você merece.
    Seu talento não tem tamanho.
    Muito sucesso vida!

    bjs da sua leitora nº 1.

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  15. Obrigado a todos.
    Gostei de todos os comentarios e dicas também.
    Espero que o proximo post continue agradando.
    Abraços para todos!

    Kimura.

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